Fundado há apenas um ano, o Quinho Futebol Clube está pronto para escrever sua própria história no Rio Grande do Norte. A jovem Sociedade Anônima de Futebol (SAF) vive a ansiedade de conquistar o acesso à primeira divisão do Campeonato Potiguar no próximo domingo. Invicta, a equipe precisa de um empate diante do Alecrim para ser campeã da segunda divisão e sacramentar o objetivo traçado desde o início do projeto.
O nome Quinho ainda causa estranheza para muita gente, e a abreviatura QFC adotada no escudo se tornou mais comum. E por que Quinho? Assim era conhecido o empresário Francisco das Chagas de Souza Ribeiro, já falecido. Ele é o pai do também empresário Mayfran Ribeiro, presidente do clube e um dos investidores da SAF.
O QFC sempre se propôs a ser um “hub de talentos” para o futebol potiguar e surgiu para preencher uma lacuna existente justamente em outro projeto mantido por Mayfran, uma escolinha de futebol do Paris Saint-Germain em Natal. Em seis anos de atuação, muitos títulos foram conquistados e muitos jogadores foram revelados.
Ewerton Cortez, diretor técnico do QFC, conta que, por muitas vezes, os atletas não tinham um local apropriado para trilhar carreira no futebol de base e precisavam deixar o Rio Grande do Norte. O grupo liderado por Mayfran, então, decidiu criar o novo clube para realizar este trabalho com os garotos a partir de 13 anos.
— O surgimento do QFC se deu pelos resultados obtidos diretamente da academia do PSG. Esses atletas precisavam ter mais uma opção de acompanhamento, já que no nosso estado há uma escassez profunda, uma ausência de investimentos nas categorias de base. Nós resolvemos criar o QFC, e, somado a isso, outro fator também que a gente colocou na mesa foi o número de pais que estavam nos procurando para confiar seus filhos e carreiras para nossa equipe — conta Ewerton.