João Gomes, Mestrinho e Jota.Pê ganham Grammy Latino por ‘Dominguinho’

João Gomes, Mestrinho e Jota.Pê ganham Grammy Latino por ‘Dominguinho’

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João Gomes, Mestrinho e Jota.Pê levantaram estatueta do Grammy Latino, nesta quinta-feira (13), na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa, pelo projeto Dominguinho. O trio não conteve as lágrimas e a emoção ao subir no palco. As primeiras palavras de João Gomes ao pegar o microfone foram inusitadas: “E agora?”, perguntou ele à plateia, que se divertiu.

Logo após, continuou: “Só tenho a dizer muito obrigado a toda turma de onde sou e agradecer a todo mundo que fez a gente chegar até aqui, porque a gente tem uma galera que nos ajuda e a gente tem um sonho no nosso coração”.

Por fim, disse: “Acho que o que Deus tem falado muito com a gente, seja em shows, todo santo dia, eu tenho que agradecer muito a Ele por esses músicos que a música me deu, e agradecer muito a sei lá… Vão lá no nordeste conhecer a nossa festa lá, vão, por favor”.

Mestrinho, em seguida, completou: “Esse disco é nada mais nada menos que o encontro de três pessoas que se amam, três amigos que vibram a música, que levam a música a sério, que têm muito amor pelo que fazem, independentemente de onde a música vai chegar”.

“A gente se encontrou e gravou, a gente se amou muito gravando esse álbum e é isso, é fruto dessa amizade. Amo muito vocês, Jota.Pê e João, e agradecer a todos que colaboraram com a gente também para que esse álbum acontecesse”, concluiu.

No final do discurso, Jota.Pê, que ganhou 3 premiações no Grammy Latino de 2024, disse: “Amo vocês e é muito bonito fazer parte de algo maior que eu, Dominguinho para mim é isso”. Em seguida, os três se abraçaram e pularam para comemorar, transformando a premiação em uma verdadeira festa.

Um detalhe chamou a atenção. A roupa usada pelo nordestino João Gomes — um conjunto de alfaiataria em linho criado pela Riachuelo, com styling de Pedro Sales e desenho de bordado assinado por Helô Rocha — foi inteiramente bordada pela Casa das Bordadeiras de Timbaúba dos Batistas-RN, que reúne cerca de 300 mulheres guardiãs de uma arte centenária. O trabalho minucioso e autoral levou ao evento a identidade do Seridó, transformando cultura e tradição em expressão artística de alcance mundial.

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